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Guia Para um Divórcio Bem Sucedido

 

A intenção nessa página é de esclarecer alguns dos inúmeros aspectos do processo de divórcio servindo como um pequeno “Guia de Ajuda”.

Mostraremos algumas questões de divórcio entre judeus e não judeus, mas enfatizamos entre casais onde os dois lados são reconhecidos pelo estado de Israel como judeus.

Casamentos mistos, envolvendo outra ou nenhuma religião, não podem ou não precisam passar pelo processo do “Get” (separação religiosa) no tribunal rabínico. Esse tipo de divórcio é feito num tribunal de família.

A jurisdição internacional pode ser de extrema importância no divórcio quando as partes forem de diferentes nacionalidades e residências – cada caso será analisado de acordo com os dados específicos do caso. A residência e nacionalidade são relevantes e ambos podem influenciar na sentença.

Antes de se decidir pelo divórcio:

Divórcios são sempre traumáticos para as partes e infelizmente os filhos. Abaixo algumas perguntas que você deve considerar antes de tomar a decisão final.

  • “Estou totalmente convencido desta decisão?”
  • “Estou sendo extremamente emocional ou irracional e por isso não estou sendo razoável?”
  • “Existe outra opção a qual possa considerar?”
  • “Estou sendo influenciado por questões externas? familiares, amigos, inimigos, situação financeira, boatos, insegurança, baixa autoestima…”

Se o motivo do divórcio for religioso:

  • “Procurei respostas para todas as minhas dúvidas?”
  • “Procurei respostas com as pessoas certas, por exemplo, o rabino que me conhece tão bem?”
  • “Estou pronto para colocar em risco o futuro emocional e financeiro dos meus filhos?”
  • “Quais são as alternativas, são alternativas reais?”

Não se engane: Tudo na vida tem limite.

Continuar casado mas infeliz não é a solução. Viver sob ameaça, humilhação ou violência física e verbal não é uma opção viável, em nenhum caso.

Viver sem autonomia também não é uma solução viável. Temos todo direito de tomar as nossas próprias decisões.

Depois de tomar a decisão:

Ao decidir que a única possível decisão é a do divórcio, não perca mais tempo. Cada hora que passa conta e cada movimento que fizer fará a diferença e pode influenciar no processo e, portanto, no resultado.

Não se deixe enganar e não se surpreenda com a atitude do seu cônjuge. De agora em diante ele(a) estará ciente desta decisão e tudo pode mudar. Seu cônjuge pode parecer outra pessoa: um parceiro que pode estar contra você pensando em como tirar o máximo deixando-lhe o mínimo. Você ficará surpreso(a) com a mudança.

Não é incomum que o cônjuge saia do país sem o conhecimento do parceiro(a); perder dinheiro em jogos de azar ou nos negócios, alegando que não sobrou nada para a divisão.

O que deve ser feito após tomar a decisão:

Agora que você está sendo orientado por um profissional é hora de planejar os próximos passos.

O que não deve ser feito após tomar a decisão:

  • Não tente ser seu próprio advogado. Não escute pessoas leigas, escute um advogado, ele quem vai lhe orientar em todo o processo e garantir seu futuro. Não economize.
  • Nunca tome nenhuma atitude contra o cônjuge sem assistência legal. Talvez você não precise de um advogado, mas precisará de um que redija um acordo legal, que seja aceito pela família ou pelo tribunal rabínico.
  • Não pense duas vezes, no caso de violência, procure ajuda imediatamente. Sua vida é de vital importância.
  • Não concorde de maneira nenhuma em aumentar as dívidas com o banco, elas serão divididas assim como os bens, igualmente entre o casal.
  • Evite a qualquer custo a ajuda dos serviços sociais, pode ser um erro, procure antes por um advogado.

Emoções:

Seu maior inimigo podem ser suas emoções. Abaixo uma lista de assuntos que podem influenciar no processo de divórcio.

Não se deixe dominar pelas emoções, é necessário racionalidade e coerência.

Pense a longo prazo. A vida continua depois do divórcio.

Lembre-se sempre: não existe verdade absoluta ou justiça; é preciso flexibilidade durante o processo.

Casais se separam porque estão infelizes e não por vingança ou interesse financeiro. Por outro lado, a situação financeira pode ficar complicada.

Nunca, mas nunca mesmo, incite seus filhos contra seu cônjuge. Não importa seu estado emocional, nunca coloque seus filhos contra o cônjuge. Os filhos devem ficar de fora desta “batalha”.

E lembre-se: do momento da decisão pelo divórcio as ações do outro não lhe diz respeito e vice e versa.

Lembre-se de “continuar vivendo” ou seja continue com o Jogo da Vida. Como se joga esse jogo? Do momento que você tomou a decisão de se separar. Você vive sua própria vida e ele(a) vive a dele(a). De agora em diante terá de cuidar do seu bem estar e não se preocupar com a vida do outro!

 

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